Oieee!
O primeiro volume da série Guerreiras de Megan Maxwell, é também o primeiro livro que leio da autora e consequentemente meu primeiro surto de amor pela escrita daquela que já conquistou inúmeros fãs. Uma experiência super positiva que me deixou desejosa de correr atrás do tempo perdido e ir em busca de todos os livros já publicados por ela, portanto Desejo concedido é aquela surpresa que mais uma vez expandiu meus horizontes e que acrescentou a minha lista mais uma escritora a ser acompanhada de perto.
O primeiro volume da série Guerreiras de Megan Maxwell, é também o primeiro livro que leio da autora e consequentemente meu primeiro surto de amor pela escrita daquela que já conquistou inúmeros fãs. Uma experiência super positiva que me deixou desejosa de correr atrás do tempo perdido e ir em busca de todos os livros já publicados por ela, portanto Desejo concedido é aquela surpresa que mais uma vez expandiu meus horizontes e que acrescentou a minha lista mais uma escritora a ser acompanhada de perto.
Série: Guerreiras #01
Autor (a): Megan Maxwell @MeganMaxwell
Publicação: Planeta de livros Brasil (Cortesia)
ISBN: 9788542207934 | Skoob
Gênero: Romance
Ano: 2016
Páginas: 464
Minha avaliação: 5/5★
Na Inglaterra do século XIV, após a morte dos pais, a jovem lady Megan Phillips, de vinte anos, segue uma vida tranquila, focada na educação e na criação de seus dois irmãos mais novos. Para fugir de um casamento arranjado por sua tia, Megan e a irmã, Shelma, vão para o castelo de Dunstaffnage, na Escócia, onde vive seu avô Angus de Atholl, do clã McDougall. Anos depois, durante o casamento de um de seus primos, Megan – uma mulher aguerrida, pronta a empunhar uma espada pra defender sua família e que não se dobra por nada e nem por ninguém –, conhece o temido guerreiro de olhos verdes Duncan McRae – um homem acostumado a liderar exércitos, mas que nunca esteve preparado para enfrentar o gênio forte de uma mulher. O destino trama contra (ou a favor de) Megan, que, contra a sua vontade, acaba se casando com Duncan. Conseguirão os dois se entender e seguir a vida como um casal feliz? Ou viverão às turras, como se estivessem num campo de batalha?
No século XIV a Inglaterra e a Escócia estavam em guerra, e obviamente havia uma tensão considerável entre esses dois povos, apesar disso era possível encontrar casais desafiando a hostilidade oriunda de uma guerra interminável e atravessando perigosas fronteiras na esperança de viver um grande amor, não antes é claro de enfrentar o repúdio e o descontentamento de sua própria gente e do país adversário. E é de uma dessas uniões improváveis que Megan e seus dois irmãos Shelma e Zac nasceram, filha de pai inglês e mãe escocesa, a jovem carrega em suas veias a união de duas nações rivais e devido sua natureza híbrida não conseguiu ser bem aceita na Inglaterra, país em que nasceu. Mas após a morte de seus pais, ser tratada como uma párea por quase todos ao seu redor torna-se o menor dos problemas de Megan.
Vítima da ganância de seus tios e tutores, a jovem se vê obrigada a fugir com seus irmãos para a Escócia, onde passa a viver com seu avô materno (um amor de pessoa diga-se de passagem), anos se passam e a paz está novamente instaurada na vida dos três irmãos, porém um evento importante trás para a vida de Megan um guerreiro, e como tal temido e respeitado por todo o país. É assim que conhecemos Laird Ducan do Clã McRae, um homem altivo e imponente, invejado por muitos e certamente desejado por mais mulheres do que se pode contar, no entanto, o destemido Laird se vê completamente intrigado pela jovem de olhos verdes que para garantir o bem estar dos irmãos desafia a tudo e a todos. Em uma das inúmeras reviravoltas que ocorrem na história Megan se vê obrigada a casar com Ducan, para através dele conseguir manter-se em segurança, contudo o enlace que deveria se não solucionar, pelo menos amenizar os problemas da jovem, torna-se um grande infortúnio para os envolvidos. Teria sido um erro a união dessa dupla inflexível?
Durante toda trama é impossível não se deslumbrar com os detalhes da narrativa, em grande parte ambientada em território escocês, a escrita de Megan nos leva para longe do nosso tempo e espaço e nos proporciona uma viagem maravilhosa. Além disso, a forma leve e descontraída com a qual a autora apresenta os fatos torna a história ainda mais fluída e viciante. As características, personalidades e interações dos personagens são um espetáculo a parte que definitivamente merece destaque. Megan é uma jovem atemporal, sem sombra de dúvidas faz jus ao nome da série e se mostra uma guerreira em muitos sentidos, apesar disso não é perfeita (e quem é, não é mesmo?) e devido sua teimosia e impulsividade, desencadeou diversos confrontos desnecessários e as vezes até irritantes. Já Ducan, se mostrou um personagem conflitante, a primeira vista é inevitável não sentir-se atraída pela beleza e imponência que ele representa, mas conforme a trama se desenrola, os atritos entre ele e a esposa se evidenciam e consequentemente tem inicio um jogo de cadeira constante, onde a cada novo embate o leitor se verá tomando partido ora de Ducan, ora de Megan.
Como guerreiro acostumado a travar guerras e quase sempre vencê-las, Ducan se vê perdido diante da audácia de Megan, que diferente das demais damas da época não pensa duas vezes antes de desafiar o marido diante de seu exército. Agora imaginem a cena, um homem poderoso, temido no campo de batalha e que não consegue controlar a própria esposa. Não há dúvidas de que essa insubordinação de Megan causou alguns (muitos) constrangimentos a Ducan, não é mesmo? Sem falar que a "desobediência" da jovem, quase sempre era o gatilho que desencadeava os conflitos recorrentes entre o casal. Claro que amei o fato de Megan não se curvar a tirania imposta pelos preceitos sociais da época, sou apaixonada por tramas que seguem essa linha, entretanto não pude deixar de notar que durante boa parte da história Ducan cedeu constantemente as vontades e caprichos de Megan, enquanto ela quase nunca parou pra pensar no quanto seus atos estavam afetando seu marido. Eu acredito que em toda relação deve haver um equilíbrio, claro que ela não deveria abaixar a cabeça para as imposições a que era submetida, mas nem mesmo aos pedidos de prudência ela dava ouvidos, o que a colocou em inúmeras situações de extremo perigo. Admito que essa característica inconsequente da personagem deu ao enredo uma dinâmica alucinante, cada virar de página era um acontecimento estimulante que ditou um ritmo de leitura frenético.
Portanto, deixo claro que Megan não era sob hipótese alguma (apenas) uma megera inconsequente, muito pelo contrário, por se achar completamente responsável pelos irmãos ela desenvolveu uma independência desconcertante, aprendeu a não temer o perigo e enfrentá-lo não importa as consequências desde que o bem estar dos seus entes queridos estivesse assegurado e por isso compreendo a resistência que ela apresentou durante a trama. Ficou óbvio que Megan no auge de sua auto suficiência não estava disposta a se tornar a cotovia ferida que pede por socorro a todo instante ao guerreiro poderoso, o que sem sombra de dúvidas deixou Laird Ducan extremamente frustrado, mas não apenas isso, era nítido o orgulho que ele sentia da autonomia da esposa, embora temesse por sua segurança e esperasse e exigisse dela um comportamento mais sensato. Por fim, a determinação ferrenha desses dois, dificultou bastante a evolução do tal romance, mas em contra partida foi essencial para dinamizar a história, que acredite se quiser é uma verdadeira loucura de acontecimentos.
Eu preciso dizer com toda a sinceridade do mundo que estou completamente enlouquecida por essa trama. Alguém me diz, por favor, onde eu estava durante todo esse tempo? Qual o motivo imoral que me levou a demorar tanto para ler um livro escrito por essa mulher, hein? Juro que não sei. Quando finalizei a leitura, não conseguia parar de falar dessa história, e ainda hoje indico ele para todos que se aproximam, sem sombra de dúvida esse livro é o meu favorito do ano, mal posso esperar pelo lançamento do segundo volume da série.
Vítima da ganância de seus tios e tutores, a jovem se vê obrigada a fugir com seus irmãos para a Escócia, onde passa a viver com seu avô materno (um amor de pessoa diga-se de passagem), anos se passam e a paz está novamente instaurada na vida dos três irmãos, porém um evento importante trás para a vida de Megan um guerreiro, e como tal temido e respeitado por todo o país. É assim que conhecemos Laird Ducan do Clã McRae, um homem altivo e imponente, invejado por muitos e certamente desejado por mais mulheres do que se pode contar, no entanto, o destemido Laird se vê completamente intrigado pela jovem de olhos verdes que para garantir o bem estar dos irmãos desafia a tudo e a todos. Em uma das inúmeras reviravoltas que ocorrem na história Megan se vê obrigada a casar com Ducan, para através dele conseguir manter-se em segurança, contudo o enlace que deveria se não solucionar, pelo menos amenizar os problemas da jovem, torna-se um grande infortúnio para os envolvidos. Teria sido um erro a união dessa dupla inflexível?
Durante toda trama é impossível não se deslumbrar com os detalhes da narrativa, em grande parte ambientada em território escocês, a escrita de Megan nos leva para longe do nosso tempo e espaço e nos proporciona uma viagem maravilhosa. Além disso, a forma leve e descontraída com a qual a autora apresenta os fatos torna a história ainda mais fluída e viciante. As características, personalidades e interações dos personagens são um espetáculo a parte que definitivamente merece destaque. Megan é uma jovem atemporal, sem sombra de dúvidas faz jus ao nome da série e se mostra uma guerreira em muitos sentidos, apesar disso não é perfeita (e quem é, não é mesmo?) e devido sua teimosia e impulsividade, desencadeou diversos confrontos desnecessários e as vezes até irritantes. Já Ducan, se mostrou um personagem conflitante, a primeira vista é inevitável não sentir-se atraída pela beleza e imponência que ele representa, mas conforme a trama se desenrola, os atritos entre ele e a esposa se evidenciam e consequentemente tem inicio um jogo de cadeira constante, onde a cada novo embate o leitor se verá tomando partido ora de Ducan, ora de Megan.
Como guerreiro acostumado a travar guerras e quase sempre vencê-las, Ducan se vê perdido diante da audácia de Megan, que diferente das demais damas da época não pensa duas vezes antes de desafiar o marido diante de seu exército. Agora imaginem a cena, um homem poderoso, temido no campo de batalha e que não consegue controlar a própria esposa. Não há dúvidas de que essa insubordinação de Megan causou alguns (muitos) constrangimentos a Ducan, não é mesmo? Sem falar que a "desobediência" da jovem, quase sempre era o gatilho que desencadeava os conflitos recorrentes entre o casal. Claro que amei o fato de Megan não se curvar a tirania imposta pelos preceitos sociais da época, sou apaixonada por tramas que seguem essa linha, entretanto não pude deixar de notar que durante boa parte da história Ducan cedeu constantemente as vontades e caprichos de Megan, enquanto ela quase nunca parou pra pensar no quanto seus atos estavam afetando seu marido. Eu acredito que em toda relação deve haver um equilíbrio, claro que ela não deveria abaixar a cabeça para as imposições a que era submetida, mas nem mesmo aos pedidos de prudência ela dava ouvidos, o que a colocou em inúmeras situações de extremo perigo. Admito que essa característica inconsequente da personagem deu ao enredo uma dinâmica alucinante, cada virar de página era um acontecimento estimulante que ditou um ritmo de leitura frenético.
Portanto, deixo claro que Megan não era sob hipótese alguma (apenas) uma megera inconsequente, muito pelo contrário, por se achar completamente responsável pelos irmãos ela desenvolveu uma independência desconcertante, aprendeu a não temer o perigo e enfrentá-lo não importa as consequências desde que o bem estar dos seus entes queridos estivesse assegurado e por isso compreendo a resistência que ela apresentou durante a trama. Ficou óbvio que Megan no auge de sua auto suficiência não estava disposta a se tornar a cotovia ferida que pede por socorro a todo instante ao guerreiro poderoso, o que sem sombra de dúvidas deixou Laird Ducan extremamente frustrado, mas não apenas isso, era nítido o orgulho que ele sentia da autonomia da esposa, embora temesse por sua segurança e esperasse e exigisse dela um comportamento mais sensato. Por fim, a determinação ferrenha desses dois, dificultou bastante a evolução do tal romance, mas em contra partida foi essencial para dinamizar a história, que acredite se quiser é uma verdadeira loucura de acontecimentos.
Eu preciso dizer com toda a sinceridade do mundo que estou completamente enlouquecida por essa trama. Alguém me diz, por favor, onde eu estava durante todo esse tempo? Qual o motivo imoral que me levou a demorar tanto para ler um livro escrito por essa mulher, hein? Juro que não sei. Quando finalizei a leitura, não conseguia parar de falar dessa história, e ainda hoje indico ele para todos que se aproximam, sem sombra de dúvida esse livro é o meu favorito do ano, mal posso esperar pelo lançamento do segundo volume da série.
Eu tenho amado livros que se passam na Escócia entre os Highlanders e essa história é ótima mesmo né?! Megan e Duncan vivem as turras, mas as reconciliações são as mais adoráveis, não vejo a horada editora lançar a continuação ;) Megan e Duncan tem que aprender a conviver e a como você disse a personalidade "inconsequente" dela geram inúmeras divergências o que torna a leitura movimentada, quando pensávamos que tudo iria ficar bem, algo acontecia pra mudar os rumos... eu amei <3
ResponderExcluirOi Lili,
Excluirsou muito, mas muito suspeita mesmo pra falar qualquer coisa, quando se trata de guerreiros escoceses. Como disse na resenha, estou apaixonada por essa história... Você tem toda razão as reconciliações são maravilhosas. Ambos possuem gênios fortes, o que torna os conflitos mais frequentes, apesar disso eles são ótimos juntos, né?
Ola, adorei sua resenha. Gostaria de saber se existe cenas de sexo nesses livros. Nao que eu nao goste, mas ultimamente quase todos os livros que pego para ler, e com resenhas otimas a respeito, me deparo com mais sexo do que conteudo para ler. rsrsrs Por isso, me deparei com esse aqui, e pela resenha que voce postou, achei muito bom. Me fez lembrar do livro 'Outlander' da Diana (nao li todos of livros da serie, mas assisti ao seriado na TV e adorei a primeira temporada, mas a segunda achei que muitas coisas estupidas aconteceram) embora eu nao tenha gostado muito do desenrolar da estoria nos outros livros que ela escreveu sobre a mesma serie. Enfim, vou arriscar nesse aqui!! Voce recomenda??!! Abracos Leilla
ResponderExcluirOi Leila,
Excluiras cenas de sexo estão sim presentes na trama, esse é um livro bem sensual, mas não é nada forçado nem exagerado, eu diria até que há um equilíbrio legal, existe muita coisa acontecendo ao redor dos protagonistas, a trama é bem dinâmica e irreverente. Eu assisti apenas a primeira temporada de Outlander e amei, estou esperando a segunda ser liberada na netflix para poder conferir. Eu recomendo que arrisque sim, não li os livros da Diana ainda mas comparando Desejo concedido com a série baseada nos livros Outlander que você curtiu, me arrisco a dizer que você não irá se arrepender... Depois volta aqui e me diz o que achou, vou adorar saber.